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sábado, 29 de dezembro de 2012

A consciência e seus veículos-I


A Consciência e seus veículos - Parte I



 

"Homem: conhece-te a ti mesmo" - tal era a inscrição gravada no frontispício do pórtico de Delfos, na Antiga Grécia. Tão profundo é o conselho que ela nos dá que não devemos nos surpreender pelo fato de que o próprio Sócrates a tomou  por divisa. Essa misteriosa sentença atinge o próprio  coração  do  mais  irônico  e constrangedor problema que aflige o homem: o nosso desconhecimento a respeito  de nós mesmos ! Problema esse que desafia, desde épocas já encobertas pelas  névoas do tempo, mesmo a mais sagaz mente humana, que perplexa indaga: afinal, quem  sou eu?Na tentativa de trazer luz a essa  profunda  questão cabe-nos  iniciar  tal investigação, ao que tudo indica, pelo nosso corpo físico e  seus constituintes: os átomos..

         É sabido que a ciência moderna  avançou tanto  na  direção  do  estudo  das partículas subatômicas  que  as  experiências  que demonstram  a   relatividade espaço-temporal nesse reino, ou do comportamento ondulatório dessas  partículas, acabaram por abalar irreversivelmente  os  próprios  alicerces  do materialismo científico-mecanicista do século passado. Ao que tudo indica, a humanidade como um todo ainda está longe de compreender as conseqüências filosóficas e até mesmo metafísicas do magnífico trabalho do Dr. Albert Einstein sobre a possibilidade da conversão da matéria em  energia,  etc.. Tanto isso é verdade que o uso que tem sido feito desse conhecimento  é  o  mais trágico que a história já registrou - a bomba atômica  -  instrumento  de  morte maciça nesse patético jogo de dominação e destruição.

         Em 1888, muito antes de todo esse avanço da ciência, Madame  Blavatsky,  (NT. fundadora da Sociedade Teosófica), já afirmava, em sua obra "A Doutrina Secreta", que a matéria era uma "condensação" do espírito e que ambos eram diferentes pólos  de manifestação da  mesma realidade  subjacente.  Essa  idéia  foi  expressa da  seguinte maneira: "... um dos pólos é o Espírito  puro,  perdido  no  absoluto  do Não-Ser, e o outro pólo é a Matéria, na qual ele se condensa,  "cristalizando-se" em tipos cada vez mais grosseiros, à medida que desce na manifestação."  Até pouco tempo a ciência admitia apenas  três  estados  para  a  matéria:  o sólido, o líquido e  o  gasoso.  Entretanto, recentes  pesquisas  com  gases  de altíssimas temperaturas,  na  busca  da  fusão  nuclear, vieram  a   demonstrar propriedades tais na matéria que esse plasma  poderia  ser considerado  como  um quarto estado.

         A ciência oculta considera, desde tempos imemoriais, a existência de 7 planos materiais, de sutileza crescente, subdivididos em 7  estados  ou subplanos  cada. Isso totaliza 49 estados, ou seja, o sólido, o  líquido,  o  gasoso  e  mais  46 estados com coesão atômica cada vez menor e, conseqüentemente,  com  sutileza  e plasticidade crescentes  ou,  em  outras  palavras,  com crescentes  graus   de liberdade.  Assim, por exemplo, o corpo físico, que é constituído de sólidos, líquidos  e gases, teria uma contraparte sutil que  seria  constituída  pelos  4  estados  de matéria seguintes, chamados éteres pelos ocultistas. Por isso, essa contraparte é chamada, às vezes, de  corpo  etérico  e,  em  condições normais  de  vida,  ela interpenetraria o corpo físico, que se constitui de matéria mais densa. Por outro lado, por ela ser uma duplicata exata do corpo físico, célula por célula,  ela  é mais freqüentemente conhecida como duplo etérico. Uma de suas principais funções é servir como matriz do corpo físico.  Segundo  a tradição oculta as células físicas crescem de acordo com o molde  das  etéricas que, por sua vez, constituem o duplo etérico, obrigando-as a  trabalhar  como um  todo, ou seja, como um organismo.

         O trabalho da parapsicóloga Thelma Moss sobre o efeito  fantasma  é  uma  das mais recentes evidências dessa função do duplo etérico. Em  condições  normais  o duplo não pode ser fotografado, devido à sutileza dos seus constituintes,  porém um campo elétrico é influenciado  pela  sua  presença.  Tal  é  o princípio  da fotografia Kirlian, que embora não possa fotografar o duplo etérico, fotografa  o  ar ionizado pelo efeito corona e influenciado pela integração do duplo, e,  dessa forma, consegue ao menos a definição do seu  contorno.  Por exemplo,  uma  folha recém retirada da árvore, mas com parte de sua superfície  cortada  e destruída, tem o seu contorno original nitidamente definido na fotografia Kirlian,  como se ela ainda estivesse inteira. Esse contorno, que continua aparecendo mesmo  sem  a parte física correspondente, foi chamado de efeito fantasma e se deve à  presença do duplo etérico da folha. O duplo tende a  exercer  sua  função  moldante  no sentido  de  orientar  o crescimento das células físicas, porém se a lesão é  muito  grande  ela afeta  o próprio duplo gerando uma irregularidade no fluxo das energias deste que gerará, no devido tempo, a cicatriz física.

         Isso nos leva à segunda  função  do  duplo etérico  que  é  a  de  absorção, especialização e distribuição da energia vital proveniente do Sol, conhecida como 'prana' na tradição  Hindu.  Por isso  os  hindus  chamam  o  duplo  etérico  da 'pránamayakosha': veículo de 'prána'. Os grandes centros de 'prána' são as glândulas e os centros nervosos do corpo físico, bem como os respectivos centros de força  do  duplo  etérico, conhecidos como 'chakras' na tradição Hindu, ou dos outros corpos sutis.  A  palavra  chakra provém do sânscrito e, literalmente, significa roda. Os  chakras  são  usualmente descritos como vórtices em forma de sino ou flor situados na superfície do  duplo etérico, com um diâmetro de aproximadamente 10 cm., com suas "hastes" conectando alguns deles à medula espinal e outros a algumas glândulas do  corpo  físico.  Os sete chakras tradicionais são situados na base da coluna, no baço, no umbigo,  no coração, na garganta, entre os olhos e no topo da cabeça.  É comum  às  diversas tradições religiosas considerar um ou mais desses  pontos  do  corpo como  sendo sagrados, como é o caso do "terceiro olho" dos hindus e dos faraós, e da  auréola no topo da cabeça nas tradições Cristã e Budista, entre  outras.  As  linhas  de fluxo do 'prána' no duplo etérico formam um verdadeiro sistema de circulação e  é nele que se baseiam as técnicas da hatha-Yoga e da Acupuntura, por exemplo.

         Existe ainda um terceira função do duplo etérico que é, ao que tudo indica ou parece indicar, a mais significativa  para  nosso  estudo. É  aquela  função  de intermediário que o duplo etérico exerce entre a  nossa  consciência  e  o corpo físico, visto que é através dos centros do duplo que a  nossa  consciência  passa ter relação com o sistema nervoso e algumas glândulas  do corpo  físico.  Com  a ocorrência da morte essa função, bem como as outras, não é mais exercida, pois  o "cordão de prata", como é chamado o vínculo entre o físico e o duplo na Bíblia em Eclesiastes 12:6, se rompe libertando a consciência  do  corpo.  A  partir  desse momento as funções sensoras e motoras do sistema nervoso  físico  desvinculam-se completamente da consciência. Fenômeno similar produz a ausência de dor durante o transe hipnótico, devido à paralisação do fluxo de 'prána'  em alguma  parte  do duplo. Esse é a arte  que certos  faquires  e  hatha-yogues  orientais dominam, possibilitando assim o controle da dor e mesmo de funções mais complexas  como  a pulsação do coração, etc., a ponto de existir a referência oficial  de  casos  em que os mestres dessa arte  tendo  sido  considerados clinicamente  mortos  terem "repentinamente" voltado à vida. É também essa função do duplo que produz a interação da  mente  com  o  corpo gerando as doenças psicossomáticas, etc. Outro ponto que merece destaque é que os chakras são a  porta  pela  qual  o cérebro pode tomar contato com os "mundos" sutis, ou seja, são o instrumento  da percepção extra-sensorial. Por exemplo, a  clarividência  -  o  poder  de  ver  a matéria sutil e, conseqüentemente, o lado oculto da natureza -  está  relacionada com o chakra frontal ou  "terceiro  olho".  Essa  relação  está simbolizada,  na tradição Egípcia, pela serpente que sai da fronte do faraó, indicando que ele era possuidor desse poder e do conhecimento que dele decorre. Aliás, foi  através  da clarividência que a maioria  dos  conhecimentos  que  a  Tradição-Sabedoria  nos oferece foram adquiridos e ratificados, ao longo  dos  milênios,  por  uma linha ininterrupta de ocultistas ocidentais e orientais, até os dias de hoje.

         Aquela serpente  é  um  símbolo  comum  à tradição  Hindu,  representando  a Kundalini - energia poderosíssima que, no homem comum, "dorme como  uma  serpente enrolada" no chakra da base da coluna vertebral. Pelo uso de certas  práticas  de Yoga, o  candidato capacitado,  e  sob  a  orientação  direta  de  um instrutor competente, desperta essa força e a põe em ascensão através de 'sushumná' -  como é chamada a passagem interna da espinha dorsal. À medida que essa  energia  passa através dos chakras, eles vão sendo vivificados, um  a  um, abrindo,  assim,  as portas da percepção do candidato às dimensões sutis, também chamadas de  planos.

         Nunca é demais alertar que essas práticas são empreendidas  somente  nos  últimos estágios do caminho do discipulado que leva à iluminação. Nenhum noviço  pode  se aventurar nessas técnicas sem expor seu corpo físico a grande perigo, provocando, eventualmente, a loucura ou a morte.

         Foi através da clarividência que os alquimistas da Idade Média  conheceram  o veículo da consciência que esta  imediatamene além  do  duplo  etérico.  Eles  o chamavam  de  corpo   astral   porque,   quando   observado  clarividentemente, assemelhava-se ao corpo físico, porém era circundado por uma aura ovóide de cores brilhantes como as  de  uma estrela  que  se  movia  constantemente.  Ele seria constituído de matéria astral, ou seja, dos 7 estados ou subplanos  imediatamente mais sutis que os éteres. Essa  matéria  seria  tão  sutil  que os  seus  átomos possuiriam um grau de liberdade a mais para vibrar, isto é, uma nova direção para deslocamento. Isso caracterizaria o plano astral, constituído por  essa  matéria, como quadridimensional  e  portanto,  interior  ao plano  tridimensional.  Essa interpretação seria similar a "interpenetração" das diferentes ondas de rádio  no mesmo espaço. Também o corpo astral,  seguindo  a  mesma  linha  de  raciocínio, usualmente interpenetraria o duplo etérico que, por sua  vez,  interpenetraria  o corpo físico. Neste sentido, os mundos sutis  estão  aqui  e agora  conosco  ou, usando a expressão do Cristo: "o reino dos  céus  está  dentro  de  vós"  (2).  O problema real se encontra na dificuldade de focarmos  nossa  consciência  nesses estados elevados, sintonizarmos, por assim dizer, nosso "receptor"  cerebral  com essas "ondas".

         Uma das funções do corpo astral é a de transformar as vibrações captadas pelo órgãos dos sentidos do corpo  físico  em  sensações  na consciência.  A  ciência moderna tem encontrado dificuldades em "dissecar" a consciência  em laboratório, de modo que admite a ocorrência de tal transformação em algum recanto do cérebro, que tem sido vasculhado "de ponta a ponta" nessa busca. Por exemplo,  é  um  fato científico que as imagens formadas em nossas retinas são invertidas em relação ao  mundo exterior, pois elas formam-se por intermédio do cristalino do globo  ocular  que, sendo uma lente biconvexa, necessariamente inverte todas as  imagens  reais; porém onde ocorre a reinversão? Seria no cérebro? A investigação  clarividente, com seu instrumental mais adequado para dissecar, por assim dizer, as  sucessivas camadas da consciência, pode ir mais longe. Segundo a Tradição-Sabedoria,  essas vibrações captadas do mundo físico pelos sentidos fluiriam pelo  sistema nervoso até o cérebro do corpo físico de onde seriam refletidas para o cérebro etérico  e  deste para o corpo astral. Somente então elas se converteriam em sensações. Seria  neste estágio que, eventualmente, a sensação  poderia  receber o  "colorido"  ou  qualidade de "agradável" ou de "desagradável",  que  anteriormente  não  existia.

         Caso houvesse algum envolvimento do mental  através  da  memória  ou  antecipação surgiriam desse processo à atração, isto é, o desejo  de  experimentar  novamente essa sensação agradável. De acordo com esse ponto de vista, essas são  as  raízes mais elementares do desejo e  da  emoção.  Por  isso  o  corpo  astral  é também conhecido como veículo dos desejos ('Káma', em sânscrito), alma animal ou veículo emocional. Ele é o veículo que expressa nossos sentimentos,  paixões,  desejos  e  emoções. Platão chamava-o de alma apetitiva.

         Assim como os impactos sobre os sentidos físicos, transmitidos pelo  'prána', não se transformariam em sensações sem a intervenção dos centros do corpo astral; assim também essas sensações não chegariam à mente sem  a  ação mediadora  desse veículo. Essa é a segunda função do veículo astral: servir  como  uma ponte  que funciona em ambos os sentidos, visto que a mente  comanda  o  cérebro  físico  e, conseqüentemente, o corpo físico por meio de estímulos  transmitidos  através  do corpo astral. Ao  longo  do  curso  investigaremos  qual  é  a influência  dessa inter-relação dos veículos sobre o  nosso  estado  de  espírito,  como  causa  da contradição humana.

         A terceira função do veículo astral é  atuar como  veículo  independente  da consciência. Por exemplo, durante o sono normal ou em um estado de  transe  seria possível separar-se o corpo astral do corpo físico  libertando  o primeiro  para funcionar independentemente no plano astral. Embora não tenhamos espaço aqui para abordar mais profundamente  a  temática do  sonho,  da  "viagem  astral",  etc., poderíamos citar uns poucos fenômenos que seriam explicados por essa função. Como o plano astral é o das emoções, nele elas são muito mais intensas do  que  podem ser sentidas quando nossa consciência está focada no cérebro físico.  Assim, por  exemplo, nós podemos sentir certos tipos  de medo  em  um  pesadelo  ou  extrema alegria em alguns "sonhos coloridos" que são desconhecidos no estado de  vigília, porque quando dormimos a consciência não está focada no cérebro físico mas sim no veículo astral. A dificuldade está em trazer claras recordações daquele mundo  de quatro dimensões para nosso cérebro  tridimensional quando  acordamos  -  só  um cérebro treinado pode fazê-lo plenamente. Alguns distúrbios no retorno  do  corpo astral ao físico são também os responsáveis por processos de catalepsia, bem como certas sensações de queda bastante comuns que costumam  acompanhar  um  despertar súbito.

         Essa terceira função do veículo astral também está  ligada  ás  condições  da consciência após a morte física, que tem algumas semelhanças com  o  processo  do sonho, como veremos na próxima lição. Caso nós quiséssemos levar mais a fundo essa investigação  sobre  a natureza real do ser humano, nós nos depararíamos, segundo nos diria a Tradição-Sabedoria, com que os ocultistas denominaram plano mental: o reino do pensamento. Ele  seria constituído de matéria mais sutil que a astral, na verdade  pelos  7  estados  de matéria seguintes. O veículo da consciência que  se  constituiria  dos primeiros quatro estados ou subplanos do mundo mental seria, por analogia  com  os  outros, chamado de corpo mental e estaria relacionado com  os  pensamentos  concretos.  É importante que nós investiguemos mais detalhadamente o que são esses  pensamentos concretos, ao invés de apenas dizer  que  são  aqueles  não  classificáveis como abstratos.

         Nós consideramos a pouco como os impactos da  matéria  física,  atingindo  os sentidos, se transmitiam pelo sistema nervoso para se converterem em sensações no corpo astral. A primeira  função  do  corpo  mental  é a  de  transformar  essas sensações em percepções mentais de cor, forma, som, gosto cheiro e tato. Outra de suas funções é a de  criar uma  imagem  composta  a  partir  da combinação  das  diferentes percepções mentais, ou imagens, provenientes dos diferentes órgãos dos sentidos. Assim, por exemplo, a imagem mental que nós temos de uma laranja é  uma combinação de percepções de cor, forma,  gosto etc.,  formando  em  nossa  mente aquela imagem composta à  qual,  na  língua portuguesa,  associa-se  o  nome  de "laranja", que corresponde a certa grafia e som. Esse nome ou uma rápida passagem de olhos por uma imensa série de  imagens  relacionadas.  Dessa forma,  o  corpo mental percebe muito mais que nossos limitados sentidos captam, de fato, do mundo que nos cerca. Por exemplo, ao ver a laranja  a  mente  pode  lembrar-se  de  seu gosto, cheiro, etc... Por outro lado, nós nunca vimos os átomos de uma  laranja  a vibrar nem os fótons deles provenientes que são percebidos, dentro  da faixa  do vermelho ao violeta a que somos fisicamente sensíveis, como cor por nossa  mente. Logo, nós não conhecemos em sua totalidade nem sequer uma laranja! Os objetos  do mundo que nos cerca só existem com cor, forma, etc., em nossa mente; eles são, na verdade, uma manifestação de energia condensada: átomos e moléculas a vibrar. Como nos disse Dr. I.K.Taimini:"O objeto é apenas uma causa instrumental  desconhecida para excitar a imagem mental  que  é  formada  em  nossa mente.  Vivemos  assim, realmente, num mundo para o exterior  por  um  processo  chamado 'Vikshepa',  em sânscrito. Esse processo de projetar nosso mundo mental para  fora  de  nós, que deveria ser bastante óbvio para quem quer se dê ao trabalho  de  pensar  sobre  a natureza da percepção sensorial, deve nos convencer de duas coisas. Uma é  que  o mundo em que vivemos está realmente dentro de nós, em nossa mente, e a  outra  é que, na verdade, estamos vivendo no meio de ilusões as mais grosseiras, sem mesmo atentarmos no fato" (3).

         Esse mecanismo "objetificante" do corpo mental, a alma irascível ou arrogante do platonismo, é o causador da Grande Heresia:a ilusão de ser um eu separado. Ela gera o egoísmo que separa os homens. Por isso, a Sr.a H.P. Blavatsky escreveu: "A mente é o grande Assassino do Real" (4), ou seja, da Unidade de tudo  que  vive. Acrescente-se a isso que os corpos  astral  e  mental  usualmente  trabalham tão interligados que poderiam ser vistos como sendo um  único  veículo,  que  já  foi chamado de 'Káma-manas' (desejo-mente) no budismo esotérico e  de  'Manomaykosha' pelos vedantinos, uma verdadeira "máquina de projetar  ilusões".  Poderíamos  até  imaginá-la como uma "película de filme" constantemente a projetar imagens mentais emocionais na "tela" do cinema que seria, nessa visão alegórica,  o conjunto  de átomos da matéria física que nos cerca.

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