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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

@Andy Warhol

head> Andy Warhol

A FAMA INVERSA DE ANDY WARHOL

em fotografia por  em 14 de dez de 2012 às 16:00
Andy Warhol (1928-1987) é um dos artistas mais importantes do século XX e digo que ele ainda é em vez de “foi” porque acredito que mesmo depois da morte física, a obra continua influenciando o presente. Foi um consumista assumido que acreditava que o dinheiro alimentava a felicidade mais do que as pessoas ao seu redor e consagrou-se por um motivo totalmente ao contrário de sua ideologia: a Pop Art.


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A famosa frase “no futuro todos terão os seus 15 minutos de fama” é dele – que por sinal teve os 15 minutos de fama mais eternos da história –, mas o artista desprezava as relações sociais que a fama lhe oferecia. As festas lotadas, os convites mais disputados, as celebridades que lhe cercavam... Ele queria distância e preferia ficar num quarto com suas duas paixões: a televisão e o gravador, que ele dizia inclusive ser casado (!).
Andy gostava de observar a fama, mas não de participar dela. Gostava de interagir com os famosos, mas não gostava de ser como eles. Enxergava nisso um grande problema:
“Mas ser famoso não é assim tão importante. Se eu não fosse famoso, não teria levado três tiros por ser Andy Warhol. Talvez tivesse levado três tiros por estar no Exército. Ou talvez fosse um professor gordo. Como se pode saber?” 
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“As pessoas mais gentis e risonhas podem escrever os artigos mais perversos, e pessoas que você acredita que estão odiando você podem escrever os artigos mais engraçados e delicados. É mais difícil conhecer jornalistas do que políticos.”
Ele ficou famoso como artista plástico e cineasta – o experimental Vinyl (1965) trazia Gerard Malanga e a estreia de uma das musas de Andy, Edie Sedgwick, que depois de uma briga entre os dois foi "substituida" pela Nico. Produziu o Velvet Underground (se você nunca escutou, a hora é agora!) e fora tudo isso, ele também pintava, esculpia e editava a revista Interview! Era multifuncional quando o assunto girava em torno da arte.
O movimento Pop Art da década de 60 e 70 liderado por ele revolucionou a vida social americana, desde a escolha das cores vibrantes utilizadas nos quadros, passando por elementos do cotidiano como as latas de sopa Campbell que eram implantados nas obras, chegando às fotografias das celebridades feitas em sua casa. O entretenimento constante de Andy Warhol foi o responsável por atrair tanta fama à vida do artista. Abaixo estão alguns encontros que foram registrados. Boa companhia não lhe faltava, mas isso não importava tanto para ele.
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Andy, Edie Sedgwick e Gerard Malanga
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Andy e John Lennon
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Andy e Pelé
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Andy, Mick Jagger e Catherine Deneuve
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Andy, John Lennon e Yoko Ono
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Andy e Nico
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Andy, Paul Morrissey, Janis Joplin e Tim Buckley
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Andy e Debbie Harry
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Andy e Michael Jackson
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Andy e Burroughs
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Andy e Basquiat
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Andy e Hitchcock
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Andy e Dylan
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Andy e a banda The Clash
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Andy e Lou Reed
Para ler:
A Filosofia de Andy Warhol - De A a B e de volta a A
Editora Cobogó

O problema do destino - 6


O Problema do Destino e do Imponderável por Pietro Ubaldi - Parte VI



     

     
      Para podermos fazer, portanto, a análise do imponderável, necessitaríamos saber penetrar a estrutura de nosso próprio destino, isto é, conhecer a fórmula de sua composição e a natureza e percentagem de suas várias forças componentes. Precisaríamos de conhecer, noutras palavras, o que preparamos em nosso longo passado. O homem atual não tem conhecimento de nada disso e está longe de imaginar que tudo isso se possa saber. E é bom que não o saiba, tão grande é sua tendência de fazer mau uso de tudo. A divina sabedoria não nos permite o conhecimento senão proporcionalmente ao que merecemos. Precisaríamos de poder pesar méritos e deméritos, medir e qualificar as forças adquiridas, os impulsos negativos e contrários das culpas, as falhas, os desvios, tanto quanto os esforços de ascensão, as retificações, registrar todo o débito e crédito diante dos equilíbrios da divina justiça. Necessitaríamos conhecer o homem em geral e seu caso particular. Trabalho de profunda penetração no próprio destino, que cada um pode fazer sozinho, estudando-se, reconstruindo-se, reconhecendo, pelo que é hoje, o que necessariamente deve ter sido no passado, observando analiticamente o que seus instintos, atualmente, resumem numa síntese, percorrendo de novo a estrada seguida até chegar a ser o que hoje é, decompondo o produto atual em seus vários elementos constitutivos. Determinado tudo isso, poderá ele dizer, então, que probabilidade terá hoje de vencer ou perder, de regozijar-se ou sofrer, de ser, como se diz, feliz ou desgraçado. Assim como para saber qual será nossa saúde durante a vida, devemos conhecer o estado orgânico de nossos pais e avós, assim, paralelamente à hereditariedade fisiológica, devemos, para conhecer nosso destino, interrogar o nosso passado espiritual, a fim de estabelecer o que dele nos provém, pela paralela lei de hereditariedade espiritual.
    É fundamental, para prevermos o êxito desta vida, conhecer seus precedentes, sua contabilidade no tempo, saber com que fardo de débito ou crédito nascemos. Não se trata absolutamente de sorte, nem de acaso, nem de habilidade apenas. Compreender, compreender, compreender - eis o grande problema. O homem atual, porém, se ocupa de outras coisas. E, por isso, a Lei o guia e o domina, sem que ele compreenda coisa alguma.
    Que imensa bagagem de impulsos trazemos conosco, como indivíduos e como coletividade! E isso em todos os campos: moral, econômico, intelectual, orgânico, social. Cada abuso, em qualquer parte, gera uma inversa carência, correspondente e proporcional. Por isso na Terra muitos sofrem, necessitando de coisas que, no entanto, existem em abundância.
    Cada desenvolvimento unilateral de uma qualidade gera a necessidade de completar-se com outro desenvolvimento no lado oposto, com experiências diametralmente contrárias. Por isso, neste mundo muitos se encontram deslocados, justamente porque aqui se encontram para experimentar e aprender o que ainda não sabem. Daí parecer, na Terra, estar tudo errado. Este mundo, porém, não é lugar de repouso, mas de exercício, não é campo para colher, e sim para semear.
     Nossas deficiências morais, o crime, o vício, a pobreza, a imbecilidade, como também as predisposições e vulnerabilidades orgânicas, são carências resultantes de abusos. O panorama do nosso mundo parece poder resumir-se em duas palavras: abuso e carência. Existe de tudo, porém, mal distribuído. O abuso, saciando- nos, consome-nos, enfraquece-nos, facilitando ataques patogênicos de toda espécie, em todos os campos, e contra os quais não mais estamos premunidos, por havermos destruído nossas defesas naturais. O mau uso inverte os impulsos da vida que, assim, não mais permanecem conosco, mas, se põem contra nós. Qual é nosso passado humano?
    A história nos diz que, muitas vezes, foi horrendo. Que poderemos esperar da vida, com semelhante fardo nos ombros? Além disso, o dinamismo íntimo da própria personalidade atrai as forças do ambiente, torna-se núcleo, formando-se-lhe em torno vestimenta material de formas, em que detemos nossa observação, e que dão solidez e resistência concreta ao imponderável. Se isso nos parece hostil e a Terra um lugar de sofrimento, também é verdade que este mundo pode ser um purgatório, lugar de redenção.
    Se na Terra os involuídos podem até gozar e os malvados se arruinam, entranhando-se sempre mais no mal, também é verdade que os evoluídos aqui vêm para purificar-se ainda mais, através da dor e do amor. Também é verdade que no purgatório terreno é oferecida a cada alma a possibilidade de reconstruir-se no bem e de preparar para si mesma um futuro de felicidade, corrigindo seu próprio destino através de uma vida santa.

contagem regressiva (6)