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domingo, 13 de janeiro de 2013

O inferno


A "CRIAÇÃO" DO INFERNO



A cultura grego/romana, aliada ao judaísmo, formou o conceito de Inferno na Igreja Católica, e esta instituição fez o favor de espalhar pelo mundo uma idéia bem viva e unitária sobre esse mundo pós-morte (bem mais do que o paraíso). E assim, através do pensamento, essa imagem DE FATO se cristalizou nos planos etéricos, mais próximos à Crosta da Terra. E as pessoas mais impressionáveis, depois que desencarnam, intimamente cientes de que não vão pro céu (afinal, só vai pro céu quem não tem pecado. Mas, e quem não tem pecado pra Igreja? Segundo ela, já nascemos em pecado!) acabam, por afinidade vibracional e de pensamento, se reunindo a outros desgraçados em suas criações mentais doentias. Como todo lugar que reúne gente ruim, tem aqueles que resolvem ser o dono do pedaço. E assim eles administram esses "infernos" com mão de ferro, torturando os mais fracos, e elegendo os mais fortes pra "cargos de confiança". E assim criam o Inferno S.A., vários desses redutos espalhados pelos planos mais próximos à Terra, e que os espíritas chamam de umbrais. O único jeito de sair desses lugares é mudando seu padrão vibracional, algo que só pode ser feito internamente. As pessoas passam dias, meses ou anos nesses lugares, até dar um estalo e pensar "será que eu já não estou aqui tempo suficiente?" e aí, com a mudança do pensamento, muda a vibração, e aí se torna possível sair ou ser resgatado.
Um colega me falou certa vez que não acredita que os pilotos Kamikazes fossem pra o tal "vale dos suicidas versão japonesa". Fiquei em dúvida. Será que não haveria punição pelos seus atos? (Ainda pensava desta forma, em 2001.) Então pesquisei sobre os Kamikazes, e vi que a cultura do suicídio no oriente é totalmente diversa da nossa. Eles não agiram levianamente com suas atitudes, não tentaram fugir covardemente das obrigações da Terra, e sim agiram por altruísmo, amor à família, à Pátria e ao Imperador. Não havia autoculpa, nem remorsos. Eles queriam viver, mas não podiam! Os Kamikazes foram o último esforço desesperado de guerra, e não uma coisa sistemática. Se foram manipulados pelo Imperador, aí é outra história, mas não é o mesmo contexto de um Homem-bomba, que possui desculpas políticas pra seus atos, mas SABE que mata inocentes, infligindo claramente o Alcorão e o senso-comum de qualquer pessoa, de qualquer religião.
E uma nota pra quem acha que Inferno é só uma criação ocidental: o oriente também tem seus infernos. O budismo tem vários níveis de percepção/ilusão pra quando a pessoa desencarna, e tem vários "inferninhos", uns mais leves, outros mais pesados (com fogo e tudo). Como se chega lá é que muda de cultura pra cultura.

MATERIALIZAÇÃO
Mas, voltando aos fantasmas: por que não os vemos mais vezes? Bem, eles estão numa vibração mais elevada (embora seja ainda grosseira, para os padrões espirituais), então é preciso que haja um doador de energia animal (A energia vital Ki/Chi, produzida por nós, os encarnados) para que impregne a matéria do espírito e assim ele baixe de vibração o suficiente para que possamos vê-lo. As "nuvens" e o embaçamento que vemos ao redor dele seria sua psicosfera mental, também semi-materializada (já viram nos quadrinhos da Mônica como uma nuvenzinha preta fica acima da cabeça de quem está chateado? É isso aí, só que não a vemos). É provável que só tenhamos visto esse por causa de algum visitante (médium doador) cheio de energia que esteve por lá.
Mas, como ele pôde tocar na porta? Ação da mente sobre a matéria, possibilitada pela reserva de energia animal, que fez a "interface" com o nosso plano. Da primeira e da terceira vez não o vemos, pois não estava com energia suficiente para materializar o perispírito, apenas interagir com a porta. Já viram o filmeGhost, do outro lado da vida? Na estação de trem o suicida ensina pra se concentrar na altura do estômago, com raiva, pra movimentar os objetos. Isso está certíssimo, pois é a forma mais fácil que ele encontrou pra canalizar a energia Ki/Chi, que fica concentrada nessa altura. É ali que se produz a energia vital, mais densa, que mantém a matéria funcionando. Como o duplo etérico é uma contraparte do corpo, também está impregnado por essa energia que, com o tempo, vai se desfazendo, por não ter mais uso (afinal, era só pra manter o físico). Só que, com a perda dessa energia, a tendência do espírito é sentir frio (interpretação da mente para um fenômeno que é físico - perda de energia/calor - mesmo quando ocorre do "lado de lá", pois que é matéria do mesmo jeito, só que mais sutilizada), causando assim uma sensação de segunda morte. Daí que muitos aprendem a se manter "bem" vampirizando, roubando energias dos encarnados, consciente ou inconscientemente.
Os melhores doadores de energia são crianças. Por isso muitas podem ficar doentes e sonolentas sem motivo, em casas ditas "mal-assombradas". Mas saibam também que esse processo de vampirização pode ocorrer de encarnados pra encarnados, e esses são os piores, pois um encarnado rouba ainda mais energia do que um desencarnado (chamamos gente assim como "olho de seca pimenteira", que matam plantas e passarinhos só com o olhar). Aposto que a maioria das famílias sabem de casos de parentes ou amigos que, quando dizem "que criança bonita!" no outro dia o pobrezinho adoece (hehehe). Já que estamos falando de filmes, tem também o Polteirgeist, o fenômeno. A palavra Polteirgeist quer dizer literalmente, espírito brincalhão, em alemão. E são exatamente isso. Gente desencarnada que resolve perturbar a vida de uma pessoa ou família. Pra isso acontecer precisa ter um doador de energias, geralmente um jovem ou criança. Geralmente essas "brincadeiras" são motivadas por desavenças de vidas passadas, ou um espírito não ia investir tanto tempo e energia só pra dar umas risadas. Exorcismo, nesses casos, pode funcionar, SE o padre tiver uma boa infra-estrutura espiritual do "outro lado".
Sei que esse post pode causar medo em muitas pessoas. Mas a idéia dele é justamente combater o medo! O medo é o "causador" do Inferno, dos fantasmas, das obsessões. Quem tem medo cede automaticamente suas energias. Quem entra numa batalha com medo já perdeu! Digo isso para que assumam as rédeas do seu destino, para que vigiem seus pensamentos, suas atitudes, para que não vire massa de manobra na mão de alguns espertinhos (Desconfiem de mim, também! Eu posso estar tentando conquistar a confiança de vocês pra algum propósito escuso! Concentrem-se na mensagem, pois o mensageiro pode ser um impostor).




Steve MacQueen