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domingo, 23 de dezembro de 2012

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contagem regressiva (2)

                             

Cronicas de Natal - 3


Série Cronicas de Natal – Parte III

               Então tá… A essa altura você ainda tá pensando o que fazer com o peru e a farofa, que sobraram do Natal. Já fez fritada, virado e despacho; mas o danado do penoso ainda está lá – roubando espaço da geladeira. O pior, é que o pior ainda está por vir…
                Você já se tocou que neste fim de semana vai rolar virada de ano? Lógico que sim! Você sabe que vai ter que fazer aquele lombo ou pernil de porco, porque é de conhecimento geral, que na virada do ano, temos que comer animais que chafurdam ou fuçam… Não pode comer animal que cisca prá trás – não sou “expert” em biologia ou veterinária, mas não conheço animal que cisca prá frente. Quem sabe o ornitorrinco da Patagônia…? É… Quem sabe? – Sendo assim, é melhor você tratar de dar fim a essa galinha gigante, que insiste em dormir na sua geladeira. Caso contrário, você vai ter que inventar uma receita de porco com peru… Que saudade do bifinho com cebola, né?
                Outro detalhe, que não passa despercebido, é como a cidade fica meio abandonada nesses dias mornos entre o Natal e o Ano Novo. Fora as lojas, que estão trocando os presentes tamanho 38 pelos de 42. Sim… Porque, ninguém em sã consciência, compra uma roupa de presente no tamanho 42. Só se for por encomenda… Tá louco? Você chega prá pessoa e dá uma bermuda 42… O que ela vai pensar de você? “Tá me chamando de gordo?”. Melhor comprar o 38. Ele faz aquela cara de que gostou e já tem o fazer no dia 26. Além disso, você ajuda a manter aquele empregado temporário nas lojas.
                Voltando aos dias espremidos entre as festas de fim de ano, eu pergunto: por que o trânsito da cidade não é assim o ano todo? Cara… Nem parece aquele inferno de dezembro, quando todo mundo sai prá comprar roupas e presentes (se for roupa para presente… Já sabe: tamanho 38 para mulher; e 40 se for para homem).  Outro dia saí de casa e fiz o trajeto até o trabalho em 35 minutos. Geralmente cubro essa distância em uma hora e meia… Bom demais… Viu?
                No ano passado eu me reinventei. Fiz o que nem eu acreditaria que seria capaz. Consegui participar dos dois eventos mais badalados da virada do ano: às dez da manhã estava pousando em São Paulo; às cinco da tarde estava largando na Avenida Paulista para disputar a 86º São Silvestre; às dez da noite o avião em que voltei para o Rio estava pousando no Aeroporto Santos Dumont; e finalmente às 23h55min, eu estava de frente para o mar de Copacabana, aguardando o espetáculo dos fogos – realizado todos os anos. Fiquei orgulhoso de mim.
                Esse ano vou pegar leve. Já acabei com a galinha gigante e troquei minha bermuda… Sacanagem… Me deram uma 44. Será que estão me achando gordo?
Alexandre Vicente