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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

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Alquimia

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A Alquimia é uma arte e uma ciência sagrada, secreta. É anterior à química experimental e é também chamada de "química arcaica". Ela é assim como o arco-íris; é, com certeza, uma ponte cristalina e mágica que une o céu não apenas aos demais planos celestiais, mas também à Terra. Une igualmente o espírito à matéria.
Os textos alquímicos são sempre sagrados e estão repletos de símbolos enigmáticos. Os símbolos existem para esconder, ocultar os mistérios dos profanos ou daqueles que ainda não estão preparados para recebê-los ou compreendê-los, porque quem conhecer os mistérios terá viajado, ou melhor, retrocedido ao início, avançado até o fim e retornado à origem do próprio universo.

Esta ciência, de tão antiga, perde-se nas noites dos tempos e é considerada sacerdotal. É também chamada filosofia hermética, certamente por ser a linguagem do inconsciente e por ser toda simbólica.

O alquimista da Idade Média buscava a pedra filosofal, o elixir da longa vida, da juventude. Era preciso, porém, saber "mexer, purificar" os metais. A Alquimia leva o alquimista a penetrar nos segredos da natureza, da vida, da morte, da unidade, da eternidade, do infinito. Ensina não apenas a transmutação, mas a conhecer o "espírito da vida e a vida do espírito", pois trabalha com o visível e com o invisível. O processo da transmutação faz parte da "grande obra" que é, ao mesmo tempo, realização espiritual e material, porque trabalha com a mente e a matéria, acima e abaixo _ planetas e metais.

A "grande obra" alquímica é o domínio do homem sobre si mesmo, é a inteira conquista do seu "si mesmo", enfim, do seu domínio sobre o futuro.

O elixir da longa vida cura as doenças, rejuvenesce e transforma o corpo físico em corpo de luz. Conforme sua evolução, o alquimista pode receber a tríplice coroa: a onisciência, a onipotência e o GRANDE AMOR DIVINO. Esta última é a mais difícil de todas. Se ele receber a tríplice coroa, torna-se-á irmão da luz.

Através da intuição (do fio de Ariádne), a luz vencerá as trevas.

O leão alquímico tem a mesma cor do início da "grande obra" (verde) e come simbolicamente o sol, que é a representação de um metal: o enxofre (via solar). O sangue que jorra da boca do leão representa o mercúrio hermético apenas manobrado por aquele que atingiu o grande mistério.