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sábado, 2 de fevereiro de 2013

A chocante escala do universo

 


Por em 31.01.2013 as 14:21


O site HT Twins, administrado por Cary e Michael Huang, criou um aplicativo que mostra as escalas do universo.
Usando a barra de rolagem para ampliar ou diminuir o zoom, você passeia pelas diversas “escalas” de tamanho (em metros) das mais variadas coisas do universo – das menores, como o comprimento de Planck (um espaço de 1,6 × 10^-35 metros, correspondente à distância que a luz percorre no vácuo durante um tempo de Planck), a espuma quântica (que forma o tecido do universo) e a corda (elemento da teoria das cordas, modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda), na escala de 10^−35, às maiores, como o universo observável inteiro, na escala de 10^27.
menor
Os primeiros elementos da escala possuem comprimentos que ainda não podem ser confirmados.
Começando os três elementos citados acima, com o comprimento de 0,0000000001 yoctômetros, até chegar a prótons e nêutrons (com 10^−15 ou 0,000000000000001 metros), que têm comprimentos que podem ser confirmados, a escala apresenta partículas medidas em yoctômetros – uma medida ainda não utilizável (1 ym = 10^−24 metros), já que os métodos de observação atuais não alcançam distâncias tão pequenas.
menor2
Aumentando de tamanho, podemos chegar até a escala de 10^−10, que exibe átomos de hidrogênio e hélio, as menores coisas visíveis em um microscópio eletrônico. A 10^−6, partimos para as coisas que podem ser vistas por um microscópio óptico (maiores do que 200 nanômetros), como o mimivirus, um vírus de 400 nanômetros descoberto em uma ameba em 1992.
A partir dos 100 micrômetros, ou 10^−4, aparecem os menores objetos visíveis a olho nu, como a largura do cabelo humano, e o óvulo (a maior célula presente no corpo humano).
O milímetro, a partir de 10^−3, engloba as maiores bactérias, grãos de areia e de sal. Na altura do metro, as coisas ficam mais “a nossa altura”: entram os seres humanos, os girassóis e animais maiores, como minhocas gigantes (3 metros), caranguejo-aranha-gigante (3 metros), o elefante (5 metros) e a girafa (6 metros).
metro
Chegando a 10², começamos a ter que olhar para cima – Estátua da Liberdade (93 metros), arvore Sequoia (100 metros), Torre Eiffel (320 metros) – e para os lados – Titanic (270 metros), Pirâmide de Gizé (150 metros).
Na escala do quilômetro (10³), entram o Central Park (4 km) e o Grande Colisor de Hádrons (8,6 km). A Hidra, uma das luas de Plutão, tem 100 km, um pouco menor que Brunei, que tem 120, e é um país do sudeste asiático.
central
A região do megametro – ou 10^6 – compreende a Califórnia (1.200 km) e a Itália (1.100 km). Mais para frente, temos Plutão (2.300 km). Em seguida, aparecem os planetas maiores. A Terra possui 12.700 km – pequena perto de Netuno (49.000 km), por sua vez pequeno diante de Saturno (120.000 km), que é minúsculo ao lado do sol (1.400.000 km).
Perto da escala do petametro (10^15), encontramos a Nebulosa Stingray, ou Nebulosa da Raia, uma nebulosa planetária de 800.000.000.000 km (8x 10^14).
É muito interessante a maneira como as escalas se misturam – é curioso ver o tamanho de satélites, como as luas dos planetas, perto do tamanho de países ou continentes.
luas
Você ainda pode conferir o tamanho e a distância de diversas galáxias, as distâncias da Terra à lua, ao sol, a distância de Voyager 1 da Terra (sonda que voou mais longe do planeta até agora), bem como comparar a Via Láctea (120.000 anos-luz de distância, 1,2 x 10^21 metros) às suas vizinhas, como as galáxias Andrômeda e Cata-vento.
terra
Ainda mais encantador é o fato de que a escala está disponível em várias línguas (algumas traduções não estão completas, mas a versão em português é boa), e que, clicando nos objetos, você pode aprender mais sobre eles, além do seu tamanho no mundo. Tão bom quanto uma aula de ciência!
Clique aqui para conferir a Escala do Universo. Escolha português (ou outra língua, se preferir) e clique em “Começar”. Dá para tirar o som, se quiser – é só clicar no ícone com a cifra musical. Bom divertimento!

Natasha Romanzoti tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
 


Diga-me como te chamas e te direi quem és

 

Por em 5.06.2011 as 15:30


 
Você gosta do seu nome? Sempre ouve que você tem cara de “outro nome”? Gostaria de ser chamado por um nome diferente? Mas, afinal, nosso nome faz alguma diferença?
De acordo com o pesquisador John Waggoner da Universidade da Pennsylvania, sim. Nosso nome afeta o julgamento das outras pessoas em relação a nós. Para ele, nosso nome influencia desde o tipo de trabalho que vamos fazer até o tipo de caridade que mais somos propensos a realizar.
Estudos anteriores mostraram que o nível socioeconômico e o grau de escolaridade dos pais influenciam a escolha do nome. Então, Waggoner e seus colegas decidiram verificar se isso mudaria o que as pessoas esperam umas das outras.
Para isso, eles pediram a 89 estudantes universitários que classificassem a performance acadêmica de pessoas baseando-se apenas no nome. A escala variava de 1 (poucas chances de sucesso) a 10 (muito sucesso). Por coincidência os nomes recorrentes em pessoas de níveis sociais mais altos ganharam notas melhores.
Os nomes (tipicamente americanos) que receberam piores notas foram: Travis (média de 5,55) e Amber (5,74). Os felizardos foram Katherine (com média de 7,42) e Samuel (7,20). Esses dois pontos de separação representam uma diferença de 20% nas chances de sucesso acadêmico.
De acordo com Waggoner, contudo, houve algumas discrepâncias. Houve pouca diferença entre os nomes Robert e Benjamin, por exemplo, e Robert é um nome geralmente associado a níveis socioeconômicos inferiores e Benjamin, o contrário.[LiveScience]

Letícia Resende Jornalista curiosa, adora novidades, encantada pela ciência e tecnologia