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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Abóboras Incríveis


HALLOWEEN E A ARTE DE ESCULPIR EM ABÓBORAS

em escultura por  em 12 de out de 2012 às 21:22
Ray Villafane elevou para um patamar superior a arte de transformar abóboras em peças decorativas. Desde as simples Jack-o-lantern até às espantosas esculturas criadas por Ray Villafane, a abóbora é um elemento central das festividades do Halloween. Um pequeno aperitivo para o Halloween que se aproxima.
Halloween é uma tradição muito comum nos países anglo saxónicos, com especial incidência nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Irlanda. É celebrada na passagem da noite de 31 de Outubro para o primeiro dia de Novembro. No mundo globalizado de hoje em dia, o Halloween acaba por ser um evento à escala mundial.
Têm as suas origens em antigas festividades Celtas embora seja difícil apurar a sua verdadeira origem. Foi levado para os Estados Unidos por emigrantes Irlandeses.
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Por todas as ruas escutamos “trick or treat” (doce ou travessura), esta é a famosa frase usada pelas crianças que na noite de 31 de Outubro saem mascaradas para a rua, e pedem doces sob a “ameaça” de fazerem uma travessura caso o seu pedido não seja atendido. Um dos elementos mais reconhecíveis do Halloween é o Jack-o-lantern, uma lanterna feita com uma abóbora recortada de maneira a que fique assustadora.
Em alguns bairros americanos a competição saudável, faz com que as casas sejam decoradas com o máximo de afinco, ficando autênticas casas de horror, tal qual existem nos parques temáticos.
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O artista norte-americano Ray Villafane deixou de fazer simples Jack-o-lanterns e usando as abóboras começou a criar autenticas obras de arte, esculturas super realistas 3D. Villafane elevou o uso da abóbora como matéria-prima para um nível superior.
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Sendo um apaixonado pela escultura, desde sempre foi incentivado pela sua mãe a seguir essa paixão. Ray formou-se na Escola de Artes Visuais de Nova Iorque e durante alguns anos deus aulas a crianças. Encontrou a escultura com abóbora enquanto preparava um trabalho com os seus alunos, e foi uma paixão “à primeira abóbora”.
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Ray começou a dividir o seu tempo entre as aulas que dava às crianças, e a modelação de super-heróis para algumas das mais reconhecidas empresas do ramo. Em 2006 após ter realizado um trabalho para a divisão de coleccionáveis da DC Comics, a DC Direct, Ray conseguiu um contrato de dois anos em regime exclusividade com a DC, sendo renovado em 2008 por mais dois anos. No final destes quatro anos já tinha ganho clientes notáveis como Warner Bros. / DC Comics, Marvel, McFarlane Toys, Hasbro e Sideshow Collectibles.
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A paixão pelas abóboras era simplesmente um passatempo que durava apenas na época das abóboras. Em 2007 foi contactado pela Entertainment High Noon, sendo convidado para participar no Food Network’s Challenge Show - Outrageous Pumpkins. Ray foi um dos 4 finalistas e impressionou suficientemente os juízes, e em apenas três rondas sagrou-se vencedor. O desafio final registou a maior audiência do programa até à data.
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Ray foi convidado novamente no ano seguinte para defender o seu título, vencendo em 2008 e 2010. Esta exposição do trabalho de Ray, assim como o seu talento e criatividade granjearam-lhe e à escultura com abóbora, uma notoriedade que vai para além do tradicional Jack-o-lantern.
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Hoje em dia as abóboras de Ray são alvo de um culto no mundo inteiro, e as suas criações para o Halloween têm pelo menos 2 anos de lista de espera. Restaurantes, artistas de cinema e da música, assim como edifícios públicos, solicitam-lhe com antecedência obras para estarem expostas durante o Halloween. Dentro da escultura Ray é o que se chama de um homem multifacetado, esculpindo em vários materiais.
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Artigo da autoria de Vasco Neves.
Sento-me em frente ao mar, e a ele digo-lhe tudo aquilo que a ti não consigo....

Fábula Chinesa

Fábula chinesa da xícara cheia



                                                     

Diz a fábula que o mestre e seu discípulo estavam caminhando. O mestre aproveitava a oportunidade e tentava passar alguns ensinamentos ao discípulo. Numa determinada etapa da conversa o discípulo estava encontrando dificuldades em assimilar o que o mestre estava tentando lhe passar. Então o mestre sugeriu que eles voltassem ao templo, pois ele queria tomar chá. Cheg
ando ao templo o mestre solicitou ao discípulo que preparasse um bule de chá. O discípulo, prestativo, foi preparar o chá. Voltou com o chá pronto, no bule, e as xícaras. Imediatamente serviu o mestre... Para surpresa do discípulo, quando este estava para encher a sua própria xícara, o mestre solicitou que ele voltasse e colocasse mais chá na xícara do mestre. Ao que o discípulo arguiu: - "Mas a sua xícara já está cheia!" O mestre, impávido, confirma: - "Por favor, coloque mais chá em minha xícara!" Nova argumentação do discípulo, nova confirmação do mestre. O chá começa a transbordar para a bandeja, e o discípulo para... O mestre insiste em sua solicitação: Que quer que ele continue a colocar chá em sua xícara. O chá escorre pela bandeja e, desta, ao chão. O bule fica vazio. O mestre, então, indaga o discípulo: - "O que você aprendeu com isto?" O discípulo diz que nada, pois ele já sabia que o chá iria escorrer para a bandeja e para o chão. O mestre retruca: - "O ensinamento que isto nos traz é que para caber mais chá na xícara, a xícara precisa estar um pouco vazia. Em xícara cheia não cabe mais chá." E continuou: - "Assim também somos nós!" E complementou: - "Assim é a nossa cabeça. Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar." Concluindo: - "É necessário ter permanentemente a nossa cabeça um pouco vazia para poder apreender as mudanças da realidade que nos cerca, sob o risco de nos divorciarmos da realidade." O discípulo começou a entender. O mestre seguiu: - "As nossas certezas vêm do que vivemos no passado. Mas o passado já passou, e o que acontece hoje não pode ser interpretado à luz do passado. Isso seria o mesmo que caminhar em uma noite escura, para frente, em um caminho desconhecido, com uma vela acesa às nossas costas, iluminado o caminho já percorrido. E finalizou: - "Relaxe e deixe sempre sua cabeça um pouco vazia para apreender o que o mundo lhe oferta de novidades e oportunidades."