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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Impactante!

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by  www.joehamilton.info

Segurança online: 10 coisas que você nunca deve fazer na internet


Por Luciana Zaramela RSS 11.02.2013 10h30



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Cibercriminosos


Quando o assunto é segurança na web, a primeira coisa que nos vem à cabeça é o uso de um bom firewall e um antivirus atualizado, não é mesmo? Embora estas sejam ferramentas imprescindíveis na vida dos internautas, tem muita gente por aí brincando com a sorte e facilitando a vida dos cibercriminosos sem nem mesmo se dar conta disso. 
Mesmo munido de tais ferramentas em seu computador, é essencial evitar algumas práticas inocentes que podem custar muito caro depois. Por isso, veja uma lista de situações simples, mas que podem causar muita dor de cabeça para usuários e pequenas e médias empresas. Confira:

Abrir um pendrive sem procedência e utilizá-lo no PC

Discos removíveis são tão bons em armazenamento de arquivos importantes quanto em disseminação de malware. Se você trabalha em uma empresa ou estuda em uma instituição em que o uso de pendrives é tão comum que, vez ou outra, você acaba encontrando um deles perdido pelas mesas, tome cuidado antes de verificar de quem é o dispositivo (ou de verificar o que há dentro dele): você pode simplesmente estar "injetando" uma boa quantidade de arquivos/programas maliciosos em seu computador. Utilize um aplicativo que protege o computador a cada pendrive conectado ou evite o autorun (reprodução automática) do dispositivo.

Anunciar sua ausência do escritório

Muitas pessoas adoram anunciar tudo que fazem enquanto estão conectadas à Internet. É comum entre funcionários de empresas anunciar pelas redes sociais, programas de bate-papo e até e-mails automáticos que não há ninguém ali no momento. Portanto, se você saiu para almoçar ou resolver um problema fora do escritório, esqueça as respostas automáticas: elas podem ser um prato cheio para cibercriminosos que estiverem de olho em sua máquina.

Aceitar pedidos de amizade de desconhecidos

Redes sociais são um parque de diversões para os mal-intencionados da Internet. Eles podem utilizar um avatar com um rostinho bonito para começar a fazer um networking similar ao seu e, de repente, adicioná-lo na rede social, tendo acesso a seus hábitos, locais frequentados, fotos, informações, check-ins e muito mais. Evite problemas da maneira mais simples possível: não conhece? Não adicione.

Não proteger a tela do gadget

Se seu gadget tem a função de senha para proteção da tela, nada melhor que utilizá-la sempre. Afinal, o que pode acontecer se você esquecer seu tablet ou smartphone em algum lugar? Mesmo que você o deixe em cima da mesa do escritório, nunca se sabe as intenções de quem encontrá-lo. E se você perder o smartphone em local público, o prejuízo pode ser bem maior que o valor que você pagou no aparelho: suas informações, dados pessoais e registros profissionais possuem um valor incalculável, não é mesmo?

Baixar apps de sites não recomendados

Aplicativos mal intencionados não são incomuns. O número de malware para dispositivos móveis cresce a uma média de 55% a cada ano! Evite surpresas desagradáveis e roubo de informações importantes: baixe seus aplicativos de lojas legítimas, como a Google Play e a iTunes App Store, sem deixar de ler a descrição do desenvolvedor, bem como os comentários de quem já baixou o app antes de prosseguir com o download e a instalação.

Ingenuidade em rede Wi-Fi pública

É perfeitamente aceitável utilizar uma rede sem fio pública para navegar na Internet e ler umas notícias, verificar a previsão do tempo, conferir a programação de eventos de sua cidade ou visitar um site bacana. O problema é utilizar a rede pública para enviar dados sensíveis, como o relatório financeiro de sua empresa, para outras pessoas. Portanto, lembre-se: nada de envio de dados para seu chefe enquanto estiver conectado a uma rede Wi-Fi pública. Se a necessidade for grande demais, prefira encriptar seus dados, utilizando um protocolo HTTPS ou um aplicativo que trate de realizar toda a encriptação para você.

Transporte de dados confidenciais

Se você trabalha em uma empresa que precisa de cuidados ao transferir dados, evite problemas no futuro: não leve dados confidenciais em pendrives, cartões de memória ou outras unidades físicas para sua casa. E se você não tiver permissão, evite também a nuvem para compartilhar informações como essas. Vale lembrar: se é confidencial, trate a informação como tal, encriptando-a sempre.

Cair na velha pegadinha do 'clique aqui'

Você pode até estar pensando que esse tipo de golpe é velho e que ninguém mais cai nele. Mas o 'clique aqui' ainda pega muitos usuários desavisados por aí, e o que é pior: os redireciona para sites maliciosos, repletos de malware que podem sequestrar informações, utilizar arquivos espiões e instalar programas mal-intencionados no computador. O mesmo ocorre com e-mails. Portanto, fique esperto e não saia clicando a torto e a direito sobre links absurdos, como os famosos "você foi selecionado", "clique aqui para reclamar o prêmio" ou "vencedor".

Deixar os backups sempre para depois

Quanto mais moderna se torna a Internet, mais espertos devem ficar os internautas. Se você tem preguiça de fazer backup de seus arquivos importantes em um disco físico ou na nuvem, é melhor rever seus conceitos. Gastar uma hora do seu dia para guardar seus dados em local seguro é indispensável. Afinal, nunca se sabe quando seu computador será invadido, danificado ou até mesmo perdido. 

Utilizar senhas óbvias

Sua senha é sua data de nascimento? O nome de seus filhos? O nome de seu animal de estimação? Se for, mude-a agora mesmo. Pesquisas mostram que 82% dos usuários usam as mesmas senhas em vários serviços e 40% deles as deixam anotadas em algum local de fácil acesso. Você pode até utilizar a mesma senha em mais de um serviço, mas seja criativo: misture caracteres, números e letras maiúsculas e minúsculas – e nunca deixe sua senha anotada em um post-it ou em uma agenda.


Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/seguranca/Seguranca-online-10-coisas-que-voce-nunca-deve-fazer-na-internet/#ixzz2KnrhKoxU 
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Crônica para uma quarta de cinzas...



Antigamente, quando o carnaval tinha lança-perfume da Rhodia (chamada Rodouro) e era vendida na porta do clube, a coisa era mais organizada. As pessoas esperavam pelo carnaval. Hoje tem carnaval todo dia. Naquele tempo, já dizia Jesus a seus discípulos-foliões, todo mundo trabalhava os outros 361 dias do ano. Ou estudava. Então, quando chegava o carnaval, o negócio era pra valer. Homem vestido de mulher era o mínimo que se permitia.
O evento – sim, era um evento – começava meses antes. Os compositores, os melhores compositores brasileiros, faziam as músicas “para o próximo carnaval”. Os cineastas brasileiros faziam os musicais da Atlântida para lançar as pérolas. Quando chegava fevereiro todo mundo já sabia “de cor e salteado” umas dez delas. Cidade Maravilhosa, Olha a Cabeleira do Zezé, Pierrô Apaixonado, Chiquita Gonzaga, lá da Martinica, Letra Ó, De Caniço e Samburá, Coração Corinthiano.
E, em função das músicas, se faziam os blocos para o clube. Famílias se reuniam, se organizavam, bolavam os figurinos, gastavam uma “nota preta”.
Nos dois sábados que antecediam as quatro noites, tínhamos o que era chamado de “pré”. Não, não tinha nada a ver com cheque-pré. O baile pré-carnavalesco já vinha embutido no preço das mesas para as quatro delirantes noites. Era o aquecimento, o treino, o bate-bola, o bate-coxa.
As pessoas cheiravam (lança) e caiam no meio do salão e aquilo era uma festa, não era uma droga. Outras bebiam e iam regorgitar (acabo de descobrir que esta palavra não tem nem no Aurélio, nem no Houaiss) lá na varanda. E depois, é claro, tinha uma bela duma sopa de cebola que ia até lá pelas oito da manhã. Sendo que no sábado e na terça tinham as matinês para a “gurizada”. E os jovens pais aproveitam para colocar os filhos nos ombros e cairem na gandaia naquele calor carnavalesco.
Namoros começavam naqueles dias. Outros, terminavam por causa de algum rapaz ou moça da capital que vinham cativar a caipirada. E quem “animava” os bailes eram grandes orquestras com mais de quarenta músicos. Orquestras que eram contratadas a preço de ouro um ano antes.
O carnaval era uma coisa séria, minha senhora. Hoje todo dia é dia de carnaval. Mas sem ter lança-perfume para jogar na bundinha das meninas, não tem a menor graça.
Agora quando chega o carnaval as pessoas procuram uma praia para descansar do carnaval que foi o ano todo. Onde já se viu?
E eu, como atualmente moro numa praia, estou pensando – seriamente – em cair na gandaia daqui a pouco. Vestir uma camisa listrada e sair por aí, “botando bezerro, botando pelo ladrão, deitando o verbo, destripando o mico, deitando carga ao mar, falando aos peixes”.


Antigamente, quando o carnaval tinha lança-perfume da Rhodia (chamada Rodouro) e era vendida na porta do clube, a coisa era mais organizada. As pessoas esperavam pelo carnaval. Hoje tem carnaval todo dia. Naquele tempo, já dizia Jesus a seus discípulos-foliões, todo mundo trabalhava os outros 361 dias do ano. Ou estudava. Então, quando chegava o carnaval, o negócio era pra valer. Homem vestido de mulher era o mínimo que se permitia.
O evento – sim, era um evento – começava meses antes. Os compositores, os melhores compositores brasileiros, faziam as músicas “para o próximo carnaval”. Os cineastas brasileiros faziam os musicais da Atlântida para lançar as pérolas. Quando chegava fevereiro todo mundo já sabia “de cor e salteado” umas dez delas. Cidade Maravilhosa, Olha a Cabeleira do Zezé, Pierrô Apaixonado, Chiquita Gonzaga, lá da Martinica, Letra Ó, De Caniço e Samburá, Coração Corinthiano.
E, em função das músicas, se faziam os blocos para o clube. Famílias se reuniam, se organizavam, bolavam os figurinos, gastavam uma “nota preta”.
Nos dois sábados que antecediam as quatro noites, tínhamos o que era chamado de “pré”. Não, não tinha nada a ver com cheque-pré. O baile pré-carnavalesco já vinha embutido no preço das mesas para as quatro delirantes noites. Era o aquecimento, o treino, o bate-bola, o bate-coxa.
As pessoas cheiravam (lança) e caiam no meio do salão e aquilo era uma festa, não era uma droga. Outras bebiam e iam regorgitar (acabo de descobrir que esta palavra não tem nem no Aurélio, nem no Houaiss) lá na varanda. E depois, é claro, tinha uma bela duma sopa de cebola que ia até lá pelas oito da manhã. Sendo que no sábado e na terça tinham as matinês para a “gurizada”. E os jovens pais aproveitam para colocar os filhos nos ombros e cairem na gandaia naquele calor carnavalesco.
Namoros começavam naqueles dias. Outros, terminavam por causa de algum rapaz ou moça da capital que vinham cativar a caipirada. E quem “animava” os bailes eram grandes orquestras com mais de quarenta músicos. Orquestras que eram contratadas a preço de ouro um ano antes.
O carnaval era uma coisa séria, minha senhora. Hoje todo dia é dia de carnaval. Mas sem ter lança-perfume para jogar na bundinha das meninas, não tem a menor graça.
Agora quando chega o carnaval as pessoas procuram uma praia para descansar do carnaval que foi o ano todo. Onde já se viu?
E eu, como atualmente moro numa praia, estou pensando – seriamente – em cair na gandaia daqui a pouco. Vestir uma camisa listrada e sair por aí, “botando bezerro, botando pelo ladrão, deitando o verbo, destripando o mico, deitando carga ao mar, falando aos peixes”.



A Biblioteca


Muitas historias, todas escritas! A biblioteca!
A fantasia de tantos textos! E a casa de memórias…
Vitor Hugo 229 – Petrópolis – Porto Alegre.  ” Há uma coisa, um pé fantasma, que às vezes dói como o diabo, e os dedos se dobram para cima ou têm espasmos. (…) Então sinto a perna, vividamente, mas é um fantasma bom, diferente (…)” Olivier Sacks
A biblioteca, minha  dor  fantasma : olhar os nós de pinho na lareira, imaginar o fogo, ver as pessoas.  A menina encolhida na cadeira,  as bonecas. A porta  aberta pro jardim, o pai a descascar laranjas… O alpendre com as lajotas oitavadas, vermelhas… Ou ainda a mãe, pernas recolhidas em cima do sofá lendo sob a luz de um abajour de pé.. .Alabastro, mármore, prata. E as estantes de louro que conversam comigo… A biblioteca vestida de gala.