Muitas historias, todas escritas! A biblioteca!
A fantasia de tantos textos! E a casa de memórias…
Vitor Hugo 229 – Petrópolis – Porto Alegre. ” Há uma coisa, um pé fantasma, que às vezes dói como o diabo, e os dedos se dobram para cima ou têm espasmos. (…) Então sinto a perna, vividamente, mas é um fantasma bom, diferente (…)” Olivier Sacks
A biblioteca, minha dor fantasma : olhar os nós de pinho na lareira, imaginar o fogo, ver as pessoas. A menina encolhida na cadeira, as bonecas. A porta aberta pro jardim, o pai a descascar laranjas… O alpendre com as lajotas oitavadas, vermelhas… Ou ainda a mãe, pernas recolhidas em cima do sofá lendo sob a luz de um abajour de pé.. .Alabastro, mármore, prata. E as estantes de louro que conversam comigo… A biblioteca vestida de gala.
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