quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Um pouco de misticismo para animar.
Seres sobrenaturais BHUTÂS: OS FANTASMAS PRISIONEIROS DO PASSADO por Ligia Cabus
Palavra sânscrita, é o particípio passado da raiz verbal bhu, significandoSer ou Vir-a-Ser, aquilo que será. O termo Bhutas, portanto, refere-se àqueles que foram, entidades que viveram no passado. Os Bhutas são "escudos", cascas, os chamados "cascões" desprovidos de tudo que é espiritual e intelectual. Tudo aquilo que foi a entidade real abandona o "cascão" que nada mais é além de um corpo astral decadente. Os Buthas são assombrações, fantasmas, simulacro, relíquia de um homem morto; resíduos e remanescentes astrais de um ser humano. Sombras dos antigos, pálidos e fantasmagóricos habitantes do Mundo Astral [Kama-Loka, no budismo esotérico]. São as cópias astrais das pessoas às quais pertenceram um dia. Esvaziados de tudo o que pertencia à real entidade, o Butha vive no reino Astral em processo de decadência, deixado para trás depois da morte física do homem [estão em permanente e lenta desmaterialização]; conseqüentemente, contatos físicos ou astrais com qualquer destes cascões são extremamente malignos porque os Buthas, mesmo inconscientemente, podem ser persistentes em seu "desejo de viver" [Tanha].
Muitos não hesitarão em extrair energia vital dos vivos para, com essa energia, alimentar a própria existência, débil e essencialmente efêmera. Os Buthas, embora pertençam ao Mundo Astral são magneticamente atraídos às localidades físicas dotadas daquelas qualidades que satisfazem aos impulsos materiais que ainda dominam o fantasma. São as almas penadas que vagam pelo mundo. O fantasma de um homem que se entregava à bebida vai buscar as tavernas. O Bhuta de alguém que viveu uma existência repleta de lascívia, será atraído pelos bordéis e lupanares. A sombra de um homem justo, ao contrário, sentirá repulsa por tais lugares e não resistirá, entregar-se-á ao natural esvair-se do seu próprio ser. FONTE CONSULTADA: Theosophy Occultism Mysticism Dictionary BHUTAS NO OCULTISMO OCIDENTAL segundo ELIPHAS LEVI Na luz astral se conservam as imagens de pessoas e coisas.
É também nessa luz que se pode evocar as formas daqueles que não estão mais nesse mundo e é por meio dela que se realizam os mistérios tão contestados como reais na necromancia. ...Há espíritos cativos, espíritos errantes e espíritos livres... Depois da morte, o espírito divino que animava o homem volta sozinho ao céu e deixa na terra e na atmosfera dois cadáveres: um terrestre e elementar, outro aéreo e sideral; um já está inerte, o outro ainda animado pelo movimento universal da alma do mundo, mas destinado a morrer lentamente, absorvido pelas forças astrais que o produziram.
Quando o homem viveu bem, o cadáver astral se evapora como um incenso puro, subindo para as regiões superiores; mas se o homem viveu no crime, o seu cadáver astral, que o retém prisioneiro, procura ainda o objeto de suas paixões e quer retomar a vida. Atormenta os sonhos das moças, banha-se no vapor do sangue derramado e arrasta-se para os lugares onde se passaram os prazeres da sua vida; vela, ainda, sobre os tesouros que possuía e escondeu; esgota-se em esforços dolorosos para fazer para si órgãos materiais e reviver. Mas os astros o aspiram e bebem; sente sua inteligência se enfraquecer, sua memória perder-se lentamente, todo o seu ser dissolver-se... Seus antigos vícios lhe aparecem e o perseguem sob figuras monstruosas; eles o atacam e o devoram...
O desgraçado perde, assim, sucessivamente, todos os membros que serviram para as suas iniquidades; depois, morre pela segunda vez e para sempre, porque, então, perde a personalidade e a memória. [ELIPHAS LEVI, Dogma e Ritual da Alta Magia - p 160/161] Bhutas na Teosofia A Primeira Raça Humana era descendente de progenitores "Sem-Ossos". Esta primeira raça foi uma raça de Bhutas, "sem Forma nem Mente". Foi a raça Chhâyâ — das Imagens ou Sombras. [BLAVATSKY. ANTROPOGÊNESE, p 104]. ...Assim, o Homem Primitivo, quando apareceu, era somente um Butha sem entendimento ou, um fantasma [IDEM, 116]. From the Caves and Jungles of Hindostan — As Almas [Espíritos] que não conseguem se libertar dos apegos e desejos terrenos depois da morte do corpo, escravizada por este erro [pecado - apego], ao invés de reencarnar em uma nova forma, de acordo com as leis da metempsicose, permanecerá, desprovida do veículo físico, condenada a vagar sobre a Terra tornar-se-á um bhuta...
"É melhor para alguém entrar no corpo de um tigre, de um cachorro do que tornar-se um bhuta..." — disse o velho hindu...Todo animal possui seu próprio corpo e o direito de fazer uso honesto dele enquanto que os bhutas são amaldiçoados, dakoita — bandidos, ladrões. Estão sempre espreitando, ansiando uma oportunidade de usar o que não lhes pertence. É um estado horrível, um horror indescritível, um verdadeiro inferno". Os hindus são atormentados por esses bhutas, que são as almas daqueles que morreram e estão envoltos no torvelinho dos desejos e das paixões rasteiras não satisfeitas, Tais espíritos, no dizer de muitos, estão sempre em torno dos vivos valendo-se do corpo e órgãos destes para satisfazer suas ânsias impuras. Por isso são temidos e malditos em toda a Índia. "Um espírito bom — dizem os hindus — não se sente atraído para a Terra; alegra-se por haver morrido, porque assim caminha para unir-se a Brahma, gozando da eterna felicidade do svarga, o céu, em companhia dos gandharvas, ou músicos celestes, cujos cânticos são pura felicidade infinita que preparam o Espírito para uma nova encarnação em um corpo mais perfeito do que aquele que tivera outrora". [BLAVATSKY - From the Caves and Jungles of Hindostan ONLINE | PROJETO GUTENBERG E-BOOK] Buthas nas Escrituras dos Sábios Hindus Lord Shiva [Senhor Shiva]* é chamado o Bhuta-natha, assistido por vários tipos de poderosos fantasmas e habitantes do inferno: Bhutas, Pretas, Pramathas, Dakinis, Pisacas, Kusmandas, Vetalas, Vinayakas e Brahma-raksasas, estes últimos, os mais poderosos. Krsna Book, Chapter 63
Os fantasmas e todo os tipos de seres malignos, malvados, também são criação de Brahma [Deus]. Todos são meios, instrumentos manifestados pela e para a alma alma condicionada por suas várias misérias. Srimad-Bhagavatam 3:20:40 Shiva é descrito [também] como caracara-guru, mestre espiritual de todos os seres, animados e inanimados. Chamado Bhutanatha, que significa "a divindade adorável do semblante sombrio".Os Buthas são, muitas vezes, identificados como fantasmas. Shiva toma sob seu encargo a tarefa de resgatar estes Espíritos da condição de fantasmas e demônios...Srimad-Bhagavatam 4:2:2 Muitos devotos de Kali, que desconhecem a teologia da divindade, fazem ofertas de carne para a deusa. Ignoram que Kali, apesar de seu aspecto, de sua representação sangrenta, é uma entidade que somente aceita oferendas vegetais. Kali é a casta esposa de Shiva. As ofertas de carne são aceitas por entidades associadas a Kali, como os Bhutas, Picasas e Raksasas [A preferência destas entidades pela carne resulta de seu forte condicionamento, desejo adquirido durante uma vida na Terra]. * Lord Shiva, Shiva - Uma das três "pessoas" da Trindade Hindu, junto com Brahma e Vishnu - tal como Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas em um só Deus. Religiosidade é algo que se manifesta de maneiras diferentes. Existe a religiosidade rajásica, a tamásica e a sattávica [de sattva], tudo de acordo com a natureza de cada um. Os satávicos, são devotos de Vishnu [o Cristo hindu, filho do Pai, filho de Brahma]. Os rajásicos, são devotos dos semideuses; e os tamásicos, são adoradores dos Bhutas, Pretas, Pisacas... Srila Prabhupada Lecture, Bombay 04-08-74 Os cultos aos Pisacas são chamados "Artes Negras" ou Magia Negra.
Existem muitos homens que praticam as "artes negras" e eles pensam que isso é espiritualismo; mas esse tipo de atividade é completamente materialista. Bhagavad-gita 9:25 Muitas vezes, devido às intensas atividades pecaminosas, um homem se torna um fantasma. Existem fantasmas. Bhuta, preta, pisaca. Não apenas nesta vida, não apenas os demônios da vida; mas também depois da vida, vivem os fantasmas suas vidas fantasmagóricas. O apego aos prazeres mais grosseiros, são o pecado, o erro, porque a punição do pecador é não poder mais satisfazer tais desejos; e não conseguem obter um outro corpo grosseiro. Seus corpos sutis, corpos mentais, não mais podem desfrutar da satisfação de apetites. Os prazeres são apenas lembranças, sabores que não podem ser mais percebidos.
Srila Prabhupada Lecture, London 07-29-73 FONTE: The Hare Krsnas: Classes of Demons — with Cathya Gaya and 7 others.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Dicas de como aplicar blush
Aplicar blush é uma coisa que fazemos quase todos os dias, mas nem sempre temos certeza de que estamos fazendo da forma correta. Geralmente eu dou algumas dicas para quem não sabe aplicar blush:
- Sorria e olhe para o espelho. Essa região do rosto que levanta levemente quando você sorri são as maçãs do rosto. Geralmente o efeito do blush “natural” fica nessa região mesmo.
- Na hora de aplicar o blush, muito cuidado para não colocá-lo muito abaixo das bochechas. Isso pode pesar no rosto e dar uma aparência de cansado. Na dúvida, melhor ficar no topo que é mais chic, portanto tente sempre aplicar mais para o alto das maçãs.
- O que chamamos de alto das maçãs é exatamente onde termina o ossinho da bochecha e começa a cavidade onde se situam os olhos. Apalpando você consegue perceber uma parte mais alta, e depois uma mais baixa. O alto das maçãs é a parte mais alta desse ossinho.
- Sempre que você quiser um look mais chic, cara de rica, puxe um pouco do blush das maçãs em direção às têmporas, ou às orelhas.
- Procure aplicar o blush sempre subindo, num ângulo de 45º e nunca descendo.
Depois de conferir essa dica, se você ainda quer se tornar uma especialista em blush pode descobrir o seu formato do seu rosto e descobrir qual o tipo de blush que te favorece mais.
Para descobrir o seu formato de rosto, prenda o cabelo e tire a franja do rosto. Posicione-se eretamente de frente ao espelho e tente definir os traços de seu rosto comparando com as figuras abaixo. Olhe reta no espelho e tente defini-la comparando com as figuras que vou deixar aqui.
Rosto Oval
O rosto oval é um dos mais versáteis para se trabalhar. É fácil afiná-lo ou deixá-lo mais encorpado. Na hora de aplicar o blush, sempre aplique a cor no alto das maçãs e vá puxando suavemente em direção às têmporas.
Também vale aplicar um blush mais encorpado, e descer um pouco com ele pelas bochechas.
Na hora de contornar e iluminar o rosto: Um iluminador no alto das maçãs fica lindo, ou mesmo um blush com brilho.
Você ainda pode aplicar um pó que tenha um tom mais claro que sua pele no ossinho da bochecha, e em sua testa se a mesma te incomoda. Um pó levemente mais escuro que o seu tom de pele, rente a raiz do cabelo e muito bem esfumado, diminui a região. Um pó um tom mais claro no ossinho da bochecha, e se sua testa te incomoda, um pó levemente mais escuro rente a raiz do cabelo, e muito bem esfumado é claro.
Você ainda pode aplicar um pó que tenha um tom mais claro que sua pele no ossinho da bochecha, e em sua testa se a mesma te incomoda. Um pó levemente mais escuro que o seu tom de pele, rente a raiz do cabelo e muito bem esfumado, diminui a região. Um pó um tom mais claro no ossinho da bochecha, e se sua testa te incomoda, um pó levemente mais escuro rente a raiz do cabelo, e muito bem esfumado é claro.
Rosto Longo
O rosto longo é um rosto bem fino. O ideal é usar o blush para balancearo formato.
Procure concentrá-lo nas maçãs do rosto e puxá-lo levemente em direção às têmporas.
Também vale puxar mais o blush até as têmporas e dar uma levíssima contornada com um pó mais escuro no ossinho da bochecha. Fica chic!
Na hora de contornar e iluminar o rosto: Não foque em afinar o formato do rosto. Procure diminuí-lo contornando a testa, mas cuidado para não deixar marcado. Eu gosto de colocar um pó um tom mais escuro que o meu tom de pele rente ao couro cabeludo e ir esfumando levemente para baixo, até que ele suma completamente.
Rosto Triângulo Invertido ou Coração
O rosto triângulo invertido também se parece muito com os rostos em formato de coração, portanto as dicas são as mesmas. Procure aplicar o blush mais arredondado, puxando levemente para as têmporas para afinar o rosto e balancear as formas. Contudo, não faça uma linha muito fina (como no rosto redondo), mantenha o blush mais natural e esfumado. Eu costumo aplicar a cor nas maçãs do rosto e esfumar em direção às têmporas, assim ele vai desaparecendo ao mesmo tempo em que afina o rosto.
Também vale concentrar mais o blush em direção às têmporas para afinar o rosto!
Na hora de contornar e iluminar o rosto: Sugiro que você contorne as laterais das têmporas, na região perto dos olhos, mas apenas na hora de iluminar o maxilar opte por um pó com um tom mais claro e sempre opaco.
Rosto Quadrado
Para quem tem rosto quadrado, com muitos ângulos, pode usar um blush mais arredondado para balancear as formas, mas sempre esfume muito bem para não ficar com cara de “festa junina”.
Também vale puxar o blush mais para as “orelhas”, alongando o rosto e deixando o mesmo mais fino.
Na hora de contornar e iluminar o rosto: contorne sua testa apenas se você se sente incomodada por ela ser muito extensa, do contrário, foque apenas no contorno das bochechas. Sempre ilumine o alto das maçãs para trazê-las mais para frente.
Rosto Redondo
A maioria das pessoas que tem o rosto redondo tem como objetivo deixar o rosto mais fino, ou mais magro. O segredo aqui é aplicar um blush fino, na diagonal, mas bem compridinho, no alto das maçãs. Assim você cria a ilusão de um rosto mais fino.
Aplique o blush em um ângulo de 45º, em uma linha diagonal subindo pelo ossinho da bochecha, no alto das maçãs. Eu costumo aconselhar às pessoas que tem rosto redondinho a aplicar o blush com dois a três dedos de distância do nariz, subindo em direção a pontinha superior da orelha. Costuma ser um ângulo que funciona bem para a maioria das pessoas.
Para afinar o rosto, também vale usar uma cor mais puxada para o marrom, opaco e um pouco mais abaixo das maçãs do rosto. Você pode aplicar somente esse passo, ou esse passo + blush no alto das maçãs, sempre puxando para as orelhas para afinar o rosto.
Na hora de contornar e iluminar o rosto: mantenha o iluminador no centro da face, pois isso ajuda a iluminar e traz o rosto, testa e maçãs para frente, dando a impressão de um rosto mais delicado.
Algumas dicas de blush que você encontra neste site: :http://zip.net/bbk7mq
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domingo, 6 de outubro de 2013
A origem da Oktoberfest
A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, que em apenas uma década se tornou uma das festas mais populares do Brasil, foi inspirada na festa alemã, que teve origem em 1810 em Munique. Tudo começou em 12 de outubro de 1810, quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e para festejar o enlace organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região. Em homenagem à princesa, o local foi batizado com o nome de Gramado de Tereza (Therensienwiese).
A festa ganhou uma nova dimensão em 1840, quando chegou a Munique o primeiro trem transportando visitantes para o evento. Passaram a ser montadas barracas e promovidas várias atrações. Neste local apareceram também os primeiros fotógrafos alemães, que ali encontraram um excelente ambiente para fazerem suas exposições. A cerveja, proibida desde os primeiros anos, só começaria a ser servida em 1918. Logo depois, os caricaturistas já retratavam a luta pelos copos cheios de cerveja e pela primeira vez pode-se apreciar nas telas dos cinemas a festa das mil atrações.Por consequência das guerras e pela epidemia de cólera, a Oktoberfest deixou de realizar-se 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu ininterruptamente. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.
A festa, para a qual estavam convidados todos os moradores de Munique, aconteceu num parque longe do centro, batizado Theresienwiese, em homenagem à noiva. Ainda hoje, é neste mesmo parque que acontece a Oktoberfest de Munique.
O encerramento e ao mesmo tempo ponto alto da festa era a corrida de cavalos, com a presença da família real da Baviera. O enorme sucesso fez com que fosse marcada outra festa para Outubro do ano seguinte, e assim começou a tradição.
Atualmente, a Oktoberfest é um festival de cerveja e uma feira de produtos e diversões celebrada originalmente em Munique (München), no estado da Baviera(Bayern), no sul da Alemanha, e disseminada por vários lugares do mundo. Em Munique, a Oktoberfest se inicia em meados de setembro e termina duas semanas mais tarde, no primeiro domingo de outubro - daí o nome Oktoberfest (Em alemão, "Oktober" significa outubro, e "Fest", festa ou festival). No Brasil o festival começou a ser realizado em 1976 em Itapiranga/SC, e hoje é realizado em Blumenau/SC, Santa Cruz do Sul/RS, Igrejinha/RS, Marechal Cândido Rondon/PR, Ponta Grossa/PR,, São Jorge d'Oeste/PR entre outras cidades.
O festival de Munique é o maior do mundo. Anualmente, cerca de seis milhões de visitantes participam no festival e na feira em Munique.
Com a emigração dos alemães, a festa mais popular da Alemanha espalhou-se pelo planeta. Hoje existem Oktoberfest em diversos países, como: Argentina, Brasil, Estados Unidos, Hong Kong, Itália, Vietname, entre outros.
No Brasil, a Oktoberfest chegou com a cultura dos imigrantes alemães. No início do século XX, diversas sociedades, como a SOGIPA de Porto Alegre, já promoviam a Oktoberfest.
Contudo, foi na década de 1980 que as Oktoberfest se transformaram em grandes festas populares, com a criação das festas nas cidades de Blumenau e Santa Cruz do Sul, entre outras.
A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é um festival das tradições germânicas que acontece desde 1984 (não houve edição apenas em 1993). As festividades sempre ocorrem no mês de outubro, e, nos últimos anos, a duração vem sendo de 10 dias. Em alemão, "Oktober" significa outubro, e "Fest", festa ou festival. No país, são realizadas outras edições da festa em Igrejinha e Blumenau. A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul começou ao final da Festa Nacional do Fumo, a FENAF, que foi realizada de 1966 a 1978, quando aconteceu sua terceira e última edição.
O município de Santa Cruz do Sul foi fundado em 1844 e é modelo de desenvolvimento humano e social, famoso por cultuar as tradições e o folclore germânico e pelas festas, entre elas a Oktoberfest, que atrai anualmente milhares de turistas para a a cidade gerando centenas de empregos diretos e indiretos e mobilizando, assim, toda a economia da região.
Os preparativos para este evento têm início, religiosamente, um ano antes, envolvendo o trabalho de mais de 3000 voluntários, parceiros, produtores, empresas, patrocinadores e apoiadores, que trabalham em uníssono para elaborar uma programação recheada de atrativos, contemplando todas as camadas da população, com principal destaque às tradições germânicas, sem que se deixem de lado as outras ações já realizadas em edições anteriores que expressam o costume da comunidade e da região.
A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul remonta ao ano de 1966, quando de 15 de outubro a 6 de novembro foi realizada a primeira edição da Festa Nacional do Fumo (FENAF),5 com o objetivo de celebrar a indústria fumageira, que representa uma parte importante da economia de toda a região, que concentra os maiores produtores de tabaco (fumo) do Brasil.O sucesso da 1ª FENAF incentivou a organização de mais duas edições: em 1972, de 26 de outubro a 12 de novembro e em 1978, de 28 de setembro a 15 de outubro.7
Na década de 1980, com o histórico de realização da FENAF, o município, com a idealização do então secretário de Turismo, Ademir Müller, decidiu virar o foco da celebração para as tradições germânicas e se inspirou na Oktoberfest original, em Munique, Alemanha, para criar uma edição santa-cruzense do evento. Desse modo, em 1984, aconteceu a 1ª Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, destacando as danças, o chope, a gastronomia, a música e os demais elementos trazidos pelos imigrantes.
No caso de 1993, único ano em que a festa deixou de ser realizada desde o seu começo, o então prefeito Edmar Hermany foi responsável pela decisão de não haver Oktoberfest. A Prefeitura Municipal estava com pouco dinheiro em caixa e a inflação também estava em alta, sendo que o controle da festa já havia sido terceirizado no ano anterior. Superadas as dificuldades daquele período, no ano seguinte a festa voltou a acontecer, até hoje sem interrupções, tendo crescido e servido para juntar etnias, divulgar e manter viva o passado de colonização alemã da cidade e da região. Ela acontece, todo ano, com o apoio da entidades públicas e privadas, como a Associação de Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares (ABHRS), a Associação de Entidades Empresariais (ASSEMP) e a Associação Cultural e Empresarial (ACESC) do município e já teve 26 edições realizadas.
As tradições germânicas são o conjunto das manifestações de caráter popular e cultural do povo germânico, seus costumes e representações artísticas. A expressão máxima das tradições germânicas encontra-se na música, dança, nos belos trajes típicos, nos jogos e na refinada culinária alemã. A própria Oktoberfest é considerada uma importante tradição germânica, pois nasceu inspirada na festa da cerveja, de Munique, na Alemanha, que deu seus primeiros passos em 12 de outubro de 1810 no casamento do Rei Luis I com a Princesa Tereza da Saxônia.
Ao longo dos anos, paralelamente à festa, acontece uma feira de exposições na qual comerciantes, agricultores e indústrias da região e do estado expõem e divulgam seus produtos e serviços. A feira já teve vários nomes, que incluem FEICAP ("Feira Industrial, Comercial e Agropecuária", que surgiu em 1994), Feirasul (a partir de 2001) e, mais recentemente, Oktoberfeira (desde a edição de 2005). A 28ª edição da Oktoberfest, sua mais recente, ocorreu entre 10 e 21 de outubro de 2012.4
Na sua 29ª edição a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, a terceira maior festa desse gênero no mundo, terá como desafio qualificar ainda mais a sua infraestrutura, ampliando sua convocatória a todos os setores da sociedade.
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